Além de ser um alimento saudável e poder ser consumido de várias maneiras, a soja ainda possui a isoflavona, que ajuda no combate aos problemas femininos. Uma das vedetes da alimentação vegetariana, dos adeptos da boa forma e uma vida saudável é a soja.
Seu grande destaque é uma classe de fito-hormônios (hormônio de origem vegetal) conhecidos como isoflavonas ou isoflavonóides. Elas possuem a estrutura muito parecida com a do estrogênio, hormônio feminino cuja produção diminui na menopausa. Por isso, suprem à carência de estrogênio e ainda promovem uma proteção contra o aparecimento de tumores sensíveis à ação de hormônios.
Uma pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra que o consumo de isoflavonas de soja pode ser uma opção para o alívio dos sintomas da menopausa para as mulheres que não desejam fazer a reposição hormonal. O estudo demonstrou que o consumo diário de 120 gramas de isoflavonas melhorou a qualidade de vida de 79 pacientes estudadas, sem haver proliferação do endométrio - camada que reveste o útero.
A isoflavona ainda evita os efeitos colaterais dos tratamentos tradicionais, que incluem dor nas mamas, retenção de líquidos e sangramento genital. Além disso, não aumenta o risco de câncer entre as mulheres que já têm um histórico da doença na família. De acordo com a pesquisa, o interesse pelas isoflavonas de soja no tratamento dos sintomas da menopausa veio do oriente, região onde é grande o consumo de soja e seus derivados.
Acredita-se que a menor incidência de sintomas da menopausa, de osteoporose e de cânceres estrógeno-dependentes é na população oriental. Em média 80% das mulheres ocidentais, não apresentam os sintomas típicos da menopausa. O fato está relacionado a grande ingestão de isoflavonas, em alimentos típicos da região, como queijo tofu, por exemplo.
As isoflavonas são assimiladas pelo organismo da mesma forma que o estrógeno natural, mas sem os possíveis efeitos colaterais. Sua atividade é semelhante à dos hormônios femininos, vitais para a saúdeda mulher.
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