Há alguns anos, da mesma forma que a tecnologia eletrônica tem auxiliado a arbitragem brasileira, vem também causando muita polêmica. Primeiro a bandeirinha do assistente com sistema de acionamento do árbitro por vibração, depois as câmeras de monitoramento dos árbitros, e agora o rádio comunicador ou ponto eletrônico. No último domingo (26), num lance polêmico do clássico entre Palmeiras 1x1 Corinthians, o trio de arbitragem se atrapalhou todo na utilização do rádio comunicador e influenciou no resultado da partida. O jogo já estava empatado por 1 a 1 quando aos 30 minutos do 1º tempo o atacante corintiano Tevez disputou uma bola com Leonardo Silva no meio-de-campo e prosseguiu na jogada. Na seqüência Leonardo alcançou Tevez e o argentino levou a melhor novamente, concluindo a jogada com um golaço. No entanto, o árbitro Cleber Wellington Abade anulou o gol, depois de ser contatado pela auxiliar número um Ana Paula de Oliveira, que informava via ponto eletrônico sobre uma falta cometida por Tevez em Leonardo Silva ainda no primeiro lance. Porém, as mesmas câmeras de monitoramento dos árbitros, colocadas pela própria Comissão Estadual de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF), denunciaram a atrapalhada do trio. Verificou-se que, na verdade, quem viu Tevez cometendo a falta e não comunicou de imediato foi o auxiliar número dois Evandro Luiz Silveira. As imagens mostram Silveira acionando o ponto eletrônico informando Ana Paula sobre a falta depois do gol ter sido confirmado por Abade. A conclusão é que a falta realmente existiu, o árbitro não anotou, não teve auxílio imediato de seus assistentes e o ponto eletrônico quase provocou confusão generalizada em campo. De qualquer forma, o presidente da Comissão Estadual de Arbitragem, Coronel Marcos Cabral Marinho de Moura, aprovou a primeira experiência com o novo recurso. “É claro que é uma experiência e algumas coisas precisam ser ajustadas. Vamos conversar e definir alguns procedimentos quanto à sinalização dos assistentes antes da comunicação. Mas entendo que foi aprovado, porque agiliza as decisões e dá mais precisão à marcação da jogada faltosa pelo árbitro e pelos seus assistentes”, diz Marinho. Mas o certo é que a tecnologia prejudicou o time do Corinthians.
31.3.06
Tecnologia define clássico
Há alguns anos, da mesma forma que a tecnologia eletrônica tem auxiliado a arbitragem brasileira, vem também causando muita polêmica. Primeiro a bandeirinha do assistente com sistema de acionamento do árbitro por vibração, depois as câmeras de monitoramento dos árbitros, e agora o rádio comunicador ou ponto eletrônico. No último domingo (26), num lance polêmico do clássico entre Palmeiras 1x1 Corinthians, o trio de arbitragem se atrapalhou todo na utilização do rádio comunicador e influenciou no resultado da partida. O jogo já estava empatado por 1 a 1 quando aos 30 minutos do 1º tempo o atacante corintiano Tevez disputou uma bola com Leonardo Silva no meio-de-campo e prosseguiu na jogada. Na seqüência Leonardo alcançou Tevez e o argentino levou a melhor novamente, concluindo a jogada com um golaço. No entanto, o árbitro Cleber Wellington Abade anulou o gol, depois de ser contatado pela auxiliar número um Ana Paula de Oliveira, que informava via ponto eletrônico sobre uma falta cometida por Tevez em Leonardo Silva ainda no primeiro lance. Porém, as mesmas câmeras de monitoramento dos árbitros, colocadas pela própria Comissão Estadual de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF), denunciaram a atrapalhada do trio. Verificou-se que, na verdade, quem viu Tevez cometendo a falta e não comunicou de imediato foi o auxiliar número dois Evandro Luiz Silveira. As imagens mostram Silveira acionando o ponto eletrônico informando Ana Paula sobre a falta depois do gol ter sido confirmado por Abade. A conclusão é que a falta realmente existiu, o árbitro não anotou, não teve auxílio imediato de seus assistentes e o ponto eletrônico quase provocou confusão generalizada em campo. De qualquer forma, o presidente da Comissão Estadual de Arbitragem, Coronel Marcos Cabral Marinho de Moura, aprovou a primeira experiência com o novo recurso. “É claro que é uma experiência e algumas coisas precisam ser ajustadas. Vamos conversar e definir alguns procedimentos quanto à sinalização dos assistentes antes da comunicação. Mas entendo que foi aprovado, porque agiliza as decisões e dá mais precisão à marcação da jogada faltosa pelo árbitro e pelos seus assistentes”, diz Marinho. Mas o certo é que a tecnologia prejudicou o time do Corinthians.
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