24.8.06

Nunca tomei café, não gosto de café, não faço um bom café e hoje olhei para o lixo, que fica ao lado da minha mesa, e vi três copinhos sujos de café. Nesse momento percebi que algo de estranho está acontecendo. Nos últimos dias uma grande angustia, que vêm não sei de onde e nem sei porque, tem tomado conta de mim. O que fazer quando se sofre daquilo que não se sabe? O que fazer quando não sabemos o que fazer? Qual caminho tomar quando são sabemos para onde queremos ir?
Tantas dúvidas rondam a minha mente que as vezes queria dormir dias e dias, até que elas cansassem de me perseguir e fossem embora.

23.8.06

2º Orquivárzea terá show gratuito com Almir Sater

A 2º Festa da Orquídea de Várzea Paulista, Orquivárzea, tem início no dia 30 de agosto, contando com a participação orquidófilos de toda a região e exposição de mais de mil orquídeas. O município se destaca por possuir quatro orquidários, sendo que um deles é considerado um dos maiores matrizeiros de orquídeas da América Latina, o Biorchids.

A abertura da festa será realizada no dia 30 de agosto, às 19 horas, no Espaço Cidadania, com concursos de orquídeas: popular e fechado. Um debate sobre o tema Várzea Paulista: Cidade das Orquídeas, também será realizado neste dia.

De 31 de agosto a 03 de setembro, das 10 às 21 horas, será realizada uma exposição de orquídeas no Espaço Cidadania. Acontecem também oficinas sobre “Saber cuidar de uma orquídea”, das 10 às 12 horas e das 14 às 16 horas, com o objetivo de promover o cultivo para geração de emprego e renda.

O Expresso Orquidário levará os participantes para fazer um passeio pelo maior orquidário da cidade, o Biorchids, que fica na Estrada do Mursa. Uma praça de alimentação, com barracas de entidades do município ficará na Av. Projetada.

No dia 02 de setembro, a partir das 18 horas, serão realizados shows com artistas locais e às 21 horas, o cantor Almir Sater fará sua apresentação. Orquídeas cultivadas nos orquidários Biorchids, de Várzea Paulista e Vico, de Jundiaí, estarão à venda durante o evento, que está sendo patrocinado pela empresa Elekeiroz e tem o apoio do Biorchids e da Associação de Orquidófilos de Jundiaí. O Espaço Cidadania está localizado na Avenida Ipiranga, nº 151, Centro, ao lado da Avenida Projetada.

22.8.06

Onde quero ir?

"Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?

Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.

Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.

Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato."

Lewis Carroll -Alice no País das Maravilhas

O pensamento

O pensamento é algo que pode nos trazer a alegria intensa ou a tristeza profunda. Analisar um caso a fundo exige horas e horas de pensamento contínuo, mas a mente fertil foge por outros campos verdes e faz com que flores sem perfume desabrochem em nossa imaginação.
As vezes penso que seria melhor não pensar tanto.

16.8.06

Mantra

Quando não tiver mais nada

Nem chão, nem escada

Escudo ou espada

O seu coração... Acordará

Quando estiver com tudo

Lã, cetim, veludo

Espada e escudo

Sua consciência... Adormecerá

E acordará no mesmo lugar

Do ar até o arterial

No mesmo lar, no mesmo quintal

Da alma ao corpo material

Hare Krishna Hare KrishnaKrishna KrishnaKrishna Hare HareHare Rama Hare RamaRama RamaHare Hare

Quando não se têm mais nada

Não se perde nada

Escudo ou espada

Pode ser o que se for... Livre do temor

Hare Krishna Hare KrishnaKrishna KrishnaKrishna Hare HareHare Rama Hare RamaRama RamaHare Hare

Quando se acabou com tudo

Espada e escudoForma e conteúdo

Já então agora dá...

Para dar amorAmor dará e receberá

Do ar, pulmão; da lágrima, sal

Amor dará e receberá

Da luz, visão do tempo espiral

Amor dará e receberá

Do braço, mão; da boca, vogal

Amor dará e receberá

Da morte o seu guia natal

Adeus dor

Hare Krishna Hare KrishnaKrishna KrishnaKrishna Hare HareHare Rama Hare RamaRama RamaHare Hare

15.8.06

Contos de fada

Essa história não começa com "Era uma vez" e nem termina com "Viveram felizes para sempre", porque esta é a realidade e não o mundo cor-de-rosa dos contos de fadas, que nos ensinam a imaginar e sonhar com uma vida feliz e cheia de alegrias.
Na vida os sapos não viram princípes, muitas vezes o que acontece é o contrário. Os princípes viram sapos. Abóboras não viram belos carros, não temos fadas madrinhas boazinhas que nos dão belos vestidos, nos deixam ir a bailes legais ou nos ajudam a conquistar belos herdeiros de tronos reais.
Não somos belas princesas de longos cabelos loiros, não conversamos com pássaros e ratinhos, não dormimos em belas camas, não temos como guarda-costas dragões feroses ou acordamos com beijos apaixonados de heróis desbravadores. Não somos brancas como a neve (se bem que eu estou quase chegando lá), não temos os lábios vermelhos como sangue e a pele macia como a seda.
Mas andamos por caminhos perigosos, cheios de lobos maus, que querem nos atacar, temos lobos em forma de cordeiros, dragões de falsidade ao nosso redor, querendo nosso coração, igual a madrasta da Branca de Neve. Pessoas invejosas e egoistas, que destroem nosso mundinho feliz e nos fazem ver o mundo sem a magia que aprendemos durante tanto tempo a viver.
Temos pessoas que torcem para que a meia noite chegue logo, que o sapatinho de cristal se quebre, que o princípe desista, se perca ou seja comido pelo dragão. O mundo não colabora que nossa vida seja o que sonhamos dela.
E sabe porque tanta revolta? Porque a vida nunca esteve num conto de fadas. Ela sempre viveu em meio a guerra, a dor, a fome, a injustiça, a tristeza e a inveja. Com o egoismo de princesas, as maldades dos princípes, a tirania de reis e a loucura de rainhas.
A vida nunca teve uma fada madrinha que lhe mudasse o destino e ajudasse a tranformar pelo menos uma noite em festa. Ela nunca foi protegida das maldades e dores. E por isso ela desconta em nós suas tristezas. Agora me diga quem está errado? A vida ou nós?

10.8.06

Por um triz

Só o amor pode juntar

O que o desejo separou

Não poderia ontem se

Vestir de amanhã

Só o amor pode apagar

O que o desejo rasurou

Inventaria ontem

Pra existir amanhã

Anestisiada

Estou anestesiada com todos esses debates. Todos muito ruins... Alckmin se faz de bom menino, mas não tem nenhum dado real para mostrar. Heloisa Helena, terrível, com a mesma blusinha branca em todas as entrevistas (por favor vamos comprar uma nova pra ela)... usa dramas pessoais para fugir de respostas conclusivas... Cristovam Buarque fala de Educação para mudar o país, mas não fez nada enquanto era Ministro, melhor continuar escrevendo historinhas malucas, como Astricia... e hoje vamos conferir as respostas do Tio Lula... Infelizmente é cada vez mais real a idéia de que não temos um candidato com qualificações boas o bastante para ser presidente do nosso país... e como sempre, o jeito vai ser escolher o menos pior. O difícil vai ser ver que é esse!

9.8.06

É a emoção, Dr.Geraldo

Heloísa Helena dominou Willian Bornner e Fátima Bernardes na entrevista que acabou de conceder ao Jornal Nacional. Na véspera os dois âncoras globais, na mesma série de entrevista com os candidatos, passaram Alckmin na máquina de moer carne. O tucano tentou ser educado, bom menino, e se deu mal. Abriu espaço para perguntas contundentes, de denúncias e sobrou-lhe pouco tempo para falar do seu programa de governo. Alckmin foi um desastre. Ficou acuado, intimidado e não conseguiu dar o seu recado. Este é o problema do Dr.Geraldo Alckmin: não consegue transmitir emoção. Heloísa foi firme, sem ser mal educada. Esperta, usou e abusou da emoção. Conduziu a entrevista o tempo todo. Falou tudo o que quis, não respeitou as intervenções dos apresentadores e os interrompeu várias vezes. Tudo isto com aquele ar de irmã mais velha, os chamando de “Meu amor”, “Minha querida, Fátima”, sempre com um sorriso cativante, sem perder aquela expressão de indignação de mulher nordestina. Uma pergunta para derrubar candidato de esquerda acabou por dar-lhe espaço para falar de um drama pessoal, de forte conteúdo emocional. Perguntada se era favorável a invasão de prédios públicos, como ocorreu na Câmara, saiu-se bem da saia justa: “Como posso ser favorável, se como mãe, tive o meu filho 15 em com vítima de trauma craniano? Vi o segurança que foi jogado pelas escadas da Câmara pelos invasores andando de cadeira de rodas. Sou contra a violência...”. Um primor de resposta. Texto postado no blog do jornalista Etevaldo Dias.

A vida

Muitas vezes não nos damos conta de tudo que acontece a nossa volta. São tantas coisas que não temos tempo para perceber tudo e quando nos damos conta, muitas coisas já se foram ou passaram e você não tem mais como concertar ou aproveitar o momento. As coisas vem e vão. Algo novo é sempre bom, tudo que começa é uma alegria, mas nunca estamos preparados para fim. Infelizmente ele sempre vem...

8.8.06

O paradoxo de nosso tempo - Autor Desconhecido

O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; compramos mais, mas desfrutamos menos. Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências, mas menos tempos; temos mais graus acadêmicos, mas menos senso; mais conhecimento e menos poder de julgamento; mais proficiência, porém mais problemas; mais medicina, mas menos saúde. Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV. Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida. Adicionamos anos às nossas vidas, mas não vida aos nossos anos. Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. Escrevemos mais, aprendemos menos. Planejamos mais, realizamos menos. Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral. Temos mais comidas, mas menos apaziguamento. Construímos mais computadores, para armazenar mais informações, para produzir mais cópias do que nunca, e temos menos comunicação. Tivemos avanços na quantidade, não em qualidade. Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos. Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra entre os lares; temos mais lazer, menos diversão; maior variedade de tipos de comida, menos nutrição. São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; de residências mais belas, e lares quebrados. São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável, ficada de uma só noite, corpos acima do peso, e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar. É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a tecnologia pode levar-lhes estas palavras e você pode escolher entre fazer alguma diferença, ou simplesmente apertar a tecla Del. Não deixe.

1.8.06

O Cientista

Estou indo te encontrar Te dizer eu que sinto muito Você não sabe quão adorável você é Eu tive que encontrar você Te dizer que eu preciso de você E te dizer que eu te deixei de lado Me conte seus segredos E me pergunte suas dúvidas Oh vamos voltar para o começo Correndo em círculos Atrás de nossos rabos Pensando na ciência despedaçada Ninguém disse que era fácil Oh é mesmo uma pena nós nos separarmos Ninguém disse que era fácil Ninguém nunca disse que seria tão difícil Oh me leve de volta ao começo Eu há pouco estava adivinhando Números e figuras Solucionando os quebra-cabeças Questões de ciênciaCiência e progresso Não falem tão alto quanto meu coração Me diga que me ama Volte e me assombre Oh e eu corro para começo Correndo em círculos Perseguindo rabos Voltando para o que nós somos Ninguém disse que era fácil Oh é mesmo uma pena nós nos separarmos Ninguém disse que era fácil Ninguém nunca disse que seria tão difícl Eu estou voltando para o começo
Coldplay