28.4.06

Caseiro pedirá indenização para a Caixa Econômica e a revista Época

O caseiro Francenildo dos Santos Costa, teve seu sigilo bancário violado pela Caixa Econômica Federal após fazer denúncias contra Palocci. No dia 18 de março, o blog da revista Época publicou que o caseiro recebeu um total de R$ 38.860 em depósitos na sua conta corrente. Francenildo, afirmou que o dinheiro era decorrente de um acordo feito entre ele e Eurípedes Soares da Silva. O empresário que é dono de uma empresa de tranpostes urbanos em Teresina, segundo ele é seu pai.Eles chegaram em um acordo e o dinheiro serviria como indenização em função do empresário não assumir a paternidade. O advogado do caseiro, Wlício Chaveiro Nascimento, entregou uma denúncia ao Ministério Público do Distrito Federal pedindo a instauração de um inquérito para identificar os responsáveis pela quebra de sigilo bancário de seu cliente. Ele abriu também uma ação de indenização por danos morais e materiais contra a Caixa e contra a a revista "Época", que publicou reportagem sobre a movimentação financeira do caseiro.

15.4.06

VOCÊ NÃO ME ENSINOU A TE ESQUECER!!!

Tem dias que a saudade quase mata... e só as lágrimas acalmam...

Você não me ensinou a te esquecer Não vejo mais você faz tanto tempo Que vontade que eu sinto De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços É verdade, eu não minto E nesse desespero em que me vejo Já cheguei a tal ponto De me trocar diversas vezes por você Só pra ver se te encontro Você bem que podia perdoar E só mais uma vez me aceitar Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer E te querendo eu vou tentando te encontrar Vou me perdendo Buscando em outros braços seus abraços Perdido no vazio de outros passos Do abismo em que você se retirou E me atirou e me deixou aqui sozinho Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando me encontrar E nesse desepero em que me vejo já cheguei a tal ponto de me trocar diversas vezes por você só pra ver se te encontro Você bem que podia perdoar E só mais uma vez me aceitar Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer E te querendo eu vou tentando te encontrar Vou me perdendo Buscando em outros braços seus abraços Perdido no vazio de outros passos Do abismo em que você se retirou E me atirou e me deixou aqui sozinho Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando te encontrar Vou me perdendo Buscando em outros braços seus abraços Perdido no vazio de outros passos Do abismo em que você se retirou E me atirou e me deixou aqui sozinho Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer Você só me ensinou a te querer E te querendo eu vou tentando me encontrar

7.4.06

Lula x FHC

LULA X FHC Um estudo recente, apesar do seu viés de mercado e de alguns dados questionáveis, ajuda a explicar os temores da oposição liberal-conservadora. Vale divulgá-lo, já que a mídia venal o tem escondido: Médias da balança comercial brasileira (em bilhões de dólares): * FHC-1 (1995/1998): - 5,886 (déficit) * FHC-2 (1999/2002): + 3,444 * Lula (2003/2005): + 34,420 (recorde) Superávit comercial (em bilhões de dólares): * FHC (1995/2002): - 8,7 (déficit) * Lula (2003/2005): + 103, 0Risco país (em pontos): * FHC (em 2002): 1.445 * Lula (em fevereiro de 2006): 230 (menor índice da história) Juros * FHC (em 2002): 25%, tendo chegado a 46% na crise de janeiro de 1999 * Lula (em fevereiro de 2006): 16% e deve chegar a 12% até o final do ano . Inflação * FHC (em 2002): 12,5% * Lula (em 2005): 5,7% Conversão de dólar em reais * FHC (2002): 3,53 * Lula (em Fevereiro de 2006): 2,15 (menor índice desde 2001) Ranking no PIB mundial (em trilhões de dólares) * FHC (2002): 1,340 (10º país) * Lula (2004): 1,492 (9º país) Índice Bovespa (em pontos) * FHC (2002): 11.268 * Lula (em janeiro de 2006): 35.223 (recorde histórico) Dívida externa (em bilhões de dólares) * FHC (2002): 210 * Lula (2005): 165 (agora em fevereiro, amortizou mais U$S20 bilhões Dívida com o FMI (em bilhões de dólares) * FHC (2002): U$14,7 bilhões * Lula (2005): zero (pagou a dívida antecipadamente) Dívida com o Clube de Paris (em bilhões de dólares) * FHC (2002): U$5 bilhões * Lula (2005): zero (pagou a dívida antecipadamente) Salário mínimo (em dólares) * FHC (2002): 56,50 * Lula (2005): 128,20 Desemprego * FHC (2002): 12,2% * Lula (2005): 9,6%Empregos com carteira assinada * FHC (1995 a 2002 - oito anos) - 700 mil * Lula (2003 a 2005 - três anos) 4 milhões Taxa da população abaixo da linha da pobreza * FHC (2002): 35,9% * Lula (2004): 25,1% Relação dívida/PIB * 2002: 57,5% * 2005: 51% Valor das exportações brasileiras * 2002: US$ 60 bilhões * 2005: US$ 118 bilhões Altamiro Borges, jornalista, editor da revista Debate Sindical Site ADITAL

Ser jornalista é...

AOS RECÉM-FORMADOS O que é ser um jornalista TT Catalão (*) Discurso pronunciado, como paraninfo, na cerimônia de formatura da turma de Jornalismo da UnB (7/3/2006) Quando celebramos a formatura de jornalistas, não há nenhuma novidade na exaltação da ética, na essência para a democracia que é a liberdade de expressão ou no poder da mídia em construir ou destruir imagens, pessoas, corporações, idéias e ideais. Não há nada do que eu possa falar aqui capaz de acrescentar valores a cada um de vocês. Nada extraordinário que possa mudar opiniões ou virar comportamentos em nome da grandeza moral, política e social que é ser um jornalista radicalmente comprometido com a busca da verdade. Acontece que os discursos são volúveis, mesmo na pretensão de serem voláteis. E isso não é nenhum descrédito, desencanto ou pessimismo quanto a força das palavras ou recusa a evocar princípios tradicionais no exercício de uma profissão. Acontece é que os discursos, hoje, ficaram ocos pela facilidade técnica com que se montam palavrórios. Qualquer manipulador pode recorrer ao repertório vulgar de termos ilustres e fabricar bandeiras. Qualquer mentira pode ser montada quando se consegue recortar frases de efeito. Porém, aqui, recorro à grande e única diferença nisso tudo: as palavras só germinarão em substância, energia e luz se estiverem aliadas da atitude. A diferença será estabelecida por aqueles que sentem profundamente o que pensam; vivem o que falam; fazem o que a consciência determina. Sem isso todo discurso é peça de maquiagem no jogo das aparências e o próprio jornalismo deixa de ser uma ferramenta ativa da cidadania para ser mais um truque no espetáculo da sociedade que não deseja a verdade. Por isso as mentiras caem rápidas e as farsas não se sustentam. Ainda bem! Nesse propósito, e desejo de um irmão mais velho, seria bom celebrar esta noite pelo resgate vivo, de verdade, na carne, das palavras, dos sons e das imagens. Por mais que as empresas de comunicação necessitem do lucro como negócio a notícia não pode virar mercadoria, e muito menos virar um jornalista mero joguete inconsciente sem a dimensão dos fatores ocultos em informações plantadas apenas para atender interesses de grupos ou indivíduos. Difícil esconder Nada errado em ser negócio. Isto é lícito e meritório se a empresa de comunicação construir a base da sua independência sob o canal direto com a própria sociedade. Ótimo se tal prática distanciar a mídia das verbas oficiais e corporações. Se quem paga, manda, é importante manter distância e evitar a perigosa promiscuidade entre quem informa e quem deseja dar a sua versão do que deve ser informado. A pressão de quem paga está no ar e nas páginas, discretos ou vergonhosamente explícitos, determinam o aquecimento ou omissão de notícias. Mas tais esquemas não contam com jornalistas realmente jornalistas. Esses também criam pressão: a pressão da dignidade. O importante nesse jogo todo é que a diferença do fator humano pode desestabilizar as grandes armações contra leitores, ouvintes e espectadores. Um jornalista organizado e seguro da sua apuração pode criar um campo de pressão nas empresas para investigar tudo. A redação tem esse poder de provocar viradas na mesa e levar às últimas conseqüências fatos inconvenientes para algum grupo ou pessoa poderosa. Jornalistas obcecados pela busca de contraditórios e sob reflexão permanente, sem medir esforço para dar os contextos, conectar antecedentes e projetar cenários provocam ondas de credibilidade e respeito que as próprias empresas precisam para sobreviver: chegamos a um ponto em que a notícia incômoda pode até ser desidratada ou manipulada, mas está difícil esconder. No jornalismo, como na vida, se perder o crédito é só limpar a ficha e abrir conta em outro banco, mas perder a credibilidade é fatal para quem lida com informação. No centro do processo Daí esse pacto que fazemos hoje pela atitude comprometida entre idéias, palavras e atos. Esse é o nosso poder. Mesmo assalariados com a cabeça sempre em risco. Mesmo frágeis, aparentemente, quando tentam nos isolar como perigosos românticos e utópicos. Será a nossa atitude que determinará se o nosso jornal faz realmente jornalismo ou é só um papel pintado com letras e figuras bonitinhas. Se a nossa estação de rádio faz realmente jornalismo ou apenas ocupa o vácuo com sons dispensáveis e vazios. Se a nossa emissora de TV faz realmente jornalismo ou virou um aquário eletrônico onde pipocam belezas e clipagens graciosas sem raízes com os valores da justiça, da fraternidade e da cidadania. No meio dessa onda está a atitude de cada um de vocês para estabelecer a diferença entre mídia ativa e midiocridade. E no mais lembrar sempre o magnífico fato de saírem de uma universidade com a história da Universidade de Brasília e a dívida que temos com a sociedade para que mais e mais gente consiga chegar a esse privilégio. Para tornar vida o que era só blablablá e fazer das palavras, sons e imagens um caminho único entre a pessoa e o profissional. Só assim o próprio valor do diploma encontrará sentido nos anos de aprendizado. Técnicas de edição, redação e tratamento da informação, usos de linguagens e expressões, consideração das referências culturais e a ciência da comunicação valem muito pouco quando não há uma pessoa no centro do processo. É assim que as utopias se cumprem e derrotam o deboche e o descaso dos que não acreditam e tentam impedir o avanço da liberdade e a criação de uma sociedade fraterna. É com vocês. Muito obrigado pela honra de estar aqui, agora e no desejo de caminharmos juntos.